Morreu na manhã de sexta-feira (17) em Florianópolis o ex-técnico do Figueirense Julio Espinosa, aos 70 anos. Julio lutava contra um câncer no pâncreas. Gaúcho, Julio Espinosa se notabilizou nos anos 80, como um dos primeiros brasileiros a desbravar o mercado do futebol no Japão, ao lado dos técnicos Oscar e Dino Sani.
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Formado em Educação Física, Espinosa iniciou como atleta, mas, teve a carreira abreviada aos 23 anos. Como preparador físico, foi tricampeão brasileiro pelo Inter em 75, 76 e 79 e pelo Grêmio em 1981. Em 84, em Los Angeles, atuou como auxiliar técnico de Jair Picerni na seleção olímpica que levou a medalha de bronze. A carreira como treinador começou quatro anos depois, no Santos. Depois disso, treinou equipes como Sport, Náutico, Internacional (RS), Figueirense, Gama, Internacional de Limeira, Rio Branco-SP, Bahia, Vitória e Remo.
Também trabalhou por um ano na Síria e retornou em 2014, por trinta dias, na cidade de Homs, para trabalhar na equipe do Al Wathba como técnico de futebol, mas os conflitos não permitiram que ele continuasse por lá. No retorno ao Brasil, começou a trabalhar na FME (Fundação Municipal de Esportes) em Balneário Camboriú como coordenador de futebol.
Em 2015, como coordenador de futebol, ajudou a equipe do Camboriú a ser promovida à Primeira Divisão do Campeonato Catarinense de 2016, ao lado do time do Brusque. Espinosa deixou três filhos, Fabiano, Pedro Henrique e Bernardo.