A pequena Kinberley Vitória, de 10 anos, subiu ao pódio aos prantos no Centro Comunitário do Bairro Monte Verde, em Florianópolis. Era a segunda medalha que ela colocava no peito. A emoção era mais que justa, afinal ela acabara de se consagrar campeã na modalidade do karatê e vice na competição de Apoio Pedagógico do I Torneio Interno do Programa Bairro Educador.
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– Foi a primeira medalha que ganhei na minha vida e no próximo ano vou treinar ainda mais para ganhar mais medalhas, porque a competição foi muito difícil -, declarou Kinberley.
Assim como ela, os cerca de 1.697 participantes das quatro sedes em que o programa é realizado – bairros Monte Verde, Monte Cristo, Morro do Mocotó e Morro da Mariquinha – estiveram em junho participando de competições esportivas e pedagógicas. Nas cerimônias de premiações, foram distribuidas 720 medalhas.
O torneio envolveu futsal, futebol, natação, karatê, basquete, handebol, jiu-jitsu, taekwondo, grafite, apoio pedagógico, fotografia, corte e costura, defesa pessoal, dança, ginástica, voleibol, surf, boi de mamão, leitura, violão, skate, teatro e rap.
Thiego Costa, de 11 anos, foi medalha de ouro no futebol e prata na competição de apoio pedagógico da sede do Morro do Mocotó.
– Nem acredito que ganhei essas duas medalhas. Vou guardar elas com muito carinho -, disse.
No Monte Cristo quem comemorava a medalha de prata no skate era Henrique Lisboa, 10 anos.
– Aqui eu venho aprendendo bastante no Bairro Educador e essa medalha é fruto do meu aprendizado -, ressaltou ele, ao erguer a medalha de ouro no peito.
Para o secretário de Educação, Maurício Fernandes, o Bairro Educador continua a cada dia transformando vidas e dando oportunidades para que crianças e adolescentes possam mostrar o melhor de si.
– Os jogos internos vieram para coroar o semestre de um programa de educação complementar que vem se consolidando através de atividades pedagógicas, culturais e esportivas. Em breve estaremos em outras localidades. Aguardem -, frisou.
– Os jogos internos do Bairro Educador, além de promoverem a integração entre os estudantes, permitiu ver o desenvolvimento deles em sua integralidade -, manifestou-se o superintendente do programa.
– Foi legal ver os estudantes comemorando não só suas conquistas pessoais, mas também as conquistas de seus colegas -, complementou Bruno Becker.